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segunda-feira, 2 de maio de 2011

JESUS CRISTO UM DALAI LAMA...






JESUS – ISSA – É UM GRANDE PROFETA, um dos primeiros depois dos vinte e dois budas; ELE É MAIOR DE QUE QUALQUER UM DOS DALAI LAMAS, pois constitui uma parte da espiritualidade do Senhor. Disse o lama…

A NOVA VERDADE sobre JESUS.

Jesus filho da mulher e do homem! Concebido através do acto de Amor: a relação sexual praticada com Amor, por dois seres espirituais e evoluídos que são os pais de Jesus. Maria e José descendente da casa de David, renunciaram aos bens materiais para viver a vida em devoção a Energia Divina (Deus). Vivendo a vida com consciência é crescendo espiritualmente! São esses pais espirituais que Lhe permitem crescer em sabedoria! É logo na barriga da mãe, e depois, no berço e na infância que começa a iniciação de uma criança! Jamais impediram e proibiram a criança de falar à sua maneira ou de fazer o que Ele queria! O que demonstra ser uma atitude de ser de consciência elevada e de Amor Incondicional: Amar sem condição! Começando por si mesmo e pelos outros!
É assim que a criança cresce, iniciada pelos pais e, iniciando os pais e os outros, demonstrando um nível de consciência único pela sua sabedoria (a cada renascimento, trazemos mais consciência e mais sabedoria, assim podemos, já em criança, transmitir informações a quem estiver aberto e disposto a recebe-las).

Mas a criança do nome de Jesus cresce aonde?

Procurando relatos sobre o nascimento de Jesus e sem saber exactamente onde procurar entre as 2620 paginas da Bíblia. Guiada pelo “ nada acontece por acaso”, decidi ver o que se contava numa página que, há muitos anos, tinha sido rasgada pelo gato e colada com fita-cola. Debaixo da fita estava escrito condições para seguir Jesus, agradeci a energia, pela ajuda, estava no Evangelho de Lucas, virei algumas páginas para atrás e encontrei o nascimento de Jesus. Comecei a ler, não foi grande surpresa mas espantoso por mim descobrir que aí não se fala dos 3 reis magos, para mim este facto só vinha reforçar os meus sentimentos.
Relembramos que a bíblia não foi enviada do céu por fax (Grande Doutor Canónico Percy Martyn), mas que foi escrita pela mão do homem!

Jesus nasceu em Belém até aqui estamos (estávamos, porque, já não estão) todos de acordo!...
É logo aqui que a história começa a ser modificada pela mão do homem! Observamos…

«Na Bíblia, Lucas
…De Belém vão para Jerusalém para o apresentar ao Senhor …Quando acabaram de fazer tudo conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, em Nazaré. O tempo foi passando enquanto a criança crescia, se fortalecia em sabedoria…Os seus pais iam, todos os anos, na festa da Páscoa, para Jerusalém (com ou sem Jesus?) Quando tinha doze anos, foram para a festa da Páscoa…e quando voltavam para a casa, a criança Jesus ficou em Jerusalém sem o conhecimento dos seus pais… no fim de três dias, eles encontraram-no no Templo, entre os doutores, escutando-os e interrogando-os; e todos os que o ouviam ficaram estupefactos pela sua inteligência e pelas suas respostas…
…Ao encontrá-lo, sua mãe diz «meu filho, porquê fizeste isto? Veja! Teu pai e eu, atormentados, procurámos-te.» E Ele disse para eles: «Então, porquê me procurais? Não sabeis que devo estar nos assuntos de meu Pai?» …

Aos doze anos Jesus reaparece! Em Jerusalém, perdido e encontrado no templo falando com os doutores…e volta para Nazaré com os seus pais…criança submissa (?) que crescia em sabedoria…

Em Mateus, fala-se dos reis magos, do massacre de Herodes e da fuga pelo Egipto…

Observamos agora outras informações…

«No livro (1991) do pesquisador e escritor alemão Holger Kersten : Jesus viveu na Índia podemos ler:

De acordo com o pesquisador e escritor alemão Holger Kersten no seu fascinante livro Jesus viveu na Índia, Jesus Cristo foi um Bodhisattva reencarnado, como foi descrito anteriormente – um Tulka. Seu nascimento era esperado por membros de uma ordem budista, e os “ Três Reis Magos” seguiram a conjunção astrológica incomum do ano 5 a.C. para encontrá-lo.
Nessa altura, o budismo tinha-se espalhado pelo Oriente e havia centros budistas na maioria do Oriente Médio.
…Nessa época, Jesus tinha dois anos de idade e estava em perigo por causa de Herodes que recebera a profecia de que um líder essênio recém-nascido desafiaria o comando romano. Um mosteiro essênio tipicamente budista existia em Qumran, perto das cavernas que mais tarde guardaram os manuscritos do Mar Morto. Sendo uma ordem mística e possivelmente budista, os essênios sabiam dessas profecias. Entre os ensinamentos essênios, incluem-se os conceitos de reencarnação (abolidos pela igreja, +- 350 anos antes da Cristo) e karma, de imortalidade da alma, de paz misericordiosa e de vida simples. Reconhecendo no menino Jesus o Tulka que eles buscavam, ou talvez mandados pelos essênios que o reconheceram, “os Reis Magos” levaram com eles o menino e a sua família para o Oriente. A criança cresceu e foi educada primeiro, no Egipto e, mais tarde, na Índia. Tendo acesso a ensinamentos do Budismo Mahayana e Vajrayana, ele voltou a Jerusalém como adulto, um adepto budista.

Holger Kersten vai além para desvendar a vida de Jesus, apresentando argumentos lógicos para a possibilidade de que Ele tivesse sobrevivido à crucificação. Existem numerosas menções a JESUS como Issa ou Yus Asaf nos sutras budistas, como Ibn Yusí nas escrituras islâmicas. A maioria das fontes descreve seu passado ou refere-se às cicatrizes da crucificação, tomando a sua identificação inegável. Jesus sobreviveu à crucificação e viveu uma vida muito longe e respeitada na Índia, como um homem sagrado.»

No livro: Os Ensinamentos Ocultos de Jesus, de Mark L. Prophet e Elisabeth Clare Prophet podemos ler que:

«…existem também documentos mais recentes onde consta que Jesus não ascendeu logo após a ressurreição, mas que saíu da Palestina e viajou pelo mundo inteiro pregando a Palavra, curando e libertando as pessoas da escravidão humana?
Durante a era sub apostólica e o século II, havia uma tradição de um grande intervalo de tempo entre a ressurreição e a ascensão. Sabemos disso por ninguém mais do que o próprio Patriarca Ireneu. Espantosamente, com autoridade para denunciar qualquer outro evangelho, diz que Jesus sobreviveu pelo menos mais de dez ou vinte anos após a sua crucificação:

Ao completar Seu trigésimo ano de vida Ele sofreu, sendo ainda um homem jovem, que não tinha atingido a idade avançada: Que a primeira fase da vida precoce abrange trinta anos e que isso se estende até aos quarenta anos, todos admitirão; mas do quadragésimo ao quinquagésimo anos um homem começa a declinar para a idade avançada, que nosso Senhor possuía quando ainda cumpria a missão de Professor, como os Evangelhos e os antigos testemunham; os que foram convertidos na Ásia com João, o discípulo do Senhor, (afirmam) que João lhes transmitiu esta informação.

Outros manuscritos confirmam esta perspectiva. No texto Gnóstico do século III, Pistis Sofia, pode-se ler:

Aconteceu que, quando Jesus voltou à vida, Ele passou onze anos conversando com seus discípulos e instruindo-os.»

No que me diz respeito fiquei feliz quando tive conhecimento da descoberta de Olger kersten. Não fazia sentido e não acreditava que Issa se tivesse deixado morrer na cruz, ele tinha o poder de ressuscitar os mortos e ia-se deixar morrer com 33 anos de idade? Enquanto, vivo, ele podia ainda fazer tantas coisas para ajudar a humanidade!

Acontece que quando Issa estava na cruz, e que já não aguentava o sofrimento, não das dores físicas, mas sim provocadas pelo facto de ser consciente das consequências de tudo o que ia resultar após a sua crucificação! -Issa era consciente de tudo o que ia passar a humanidade, de tudo que passou até agora, e de tudo que vão ainda passar se não aceitarem a Nova Consciência e a Nova Verdade…

-Em meditação fui no nível de Issa na cruz e senti a dor ou uma parte dessa dor…senti as batidas do coração completamente descontroladas, ressoando, até, dentro da sala e, tive impressão que o coração ia explodir dentro do peito …não tenho palavras para lhes descrever essa dor…só as lágrimas que correm no meu rosto enquanto escrevo estas palavras poderiam-lhes demonstrar o sofrimento e a atrocidade do momento…-

Crucificado na cruz, Issa faz que o soldado envia a lança na sua direcção e o atinja, debaixo das costelas, numa zona onde não vai atingir nenhum órgão! Podemos observar uma reprodução de Cristo na cruz e ver onde está a mancha de sangue e pudemos ver que não foi atingido no coração. Quando atingido com a lança, como adepto budista, ele faz sair a Alma do corpo durante alguns segundos, deixando de dar sinais de vida... Issa morreu na mente das pessoas que assistiram à crucificação. Quando um corpo está em relaxamento completo, todos os sistemas funcionam tão lentamente que o corpo parece estar sem vida. É assim que Ele se manteve durante todo o tempo que ficou na cruz até ser deixado no túmulo, onde Lhe foi fácil recuperar todas as suas capacidades e curar as suas feridas físicas para depois sair e seguir para outro lugar.

Observamos algumas informações para ajudar a compreender e aceitar mais facilmente a nova verdade: No livro de Steve Richards “ Invisibilidade” podemos ler:
… Mas há várias histórias acerca do lendário Moisés, podendo uma das mais interessantes ser encontrada em Antiguidades Judaicas, de Josefo.
Quando se dirigia ao local onde deveria desaparecer à vista deles, todos o seguiam, chorando, mas Moisés acenou com a mão aos que se encontravam mais ao longe e ordenou-lhes que ficassem quietos. Só o acompanharam os do Senado, o Sumo Sacerdote Eliazar e Josué, que os comandava. Mal tinham chegado à montanha que tinha o nome de Abarim…Moisés despediu-se do Senado… quando, subitamente, surgiu sobre ele uma nuvem e ele desapareceu.
Em determinadas lendas rabínicas- e também em O Livro Samaritano de Josué- encontramos uma história semelhante, com um interessante acréscimo. Nalgumas lendas mais recentes afirma-se que Moisés não só desapareceu na nuvem, como também ascendeu ao céu.
Podemos relacionar este facto com uma lenda deveras comum. Douane afirma que, não só Moisés como também Buda, Krisna, Rama, Lao-Chin e Zoroastro ascenderam ao céu; também podemos acrescentar Jesus à lista. Nos Actos dos Apóstolos conta-se, de Jesus, uma história notavelmente semelhante à que Josefo atribui a Moisés. Diz-se que ele subiu ao Monte das Oliveiras com os seus discípulos mais chegados e se despediu formalmente deles. Depois “ foi erguido e recolhido, oculto da vista deles por uma nuvem. Esta passagem é vulgarmente interpretada como querendo significar que Jesus ascendeu às nuvens do céu, desaparecendo…
…No texto mágico budista Patisambhidas, “ ser invisível” é definido como “ estar encoberto e escondido por alguma coisa; significa estar oculto e guardado”
No Livro III dos Yoga Sutras, Patanjali discorre acerca dos diversos Siddhis, ou poderes ocultos, que se manifestam no iogue avançado através da prática do Sanyama … O iogue pode mergulhar na Terra como se de simples Água se tratasse; pode penetrar numa pedra, se assim o desejar; a água não o molha; o fogo não o queima; e, sobretudo, “ o akasa, que, pela sua natureza, nada tapa, cobri-lo-á tão perfeitamente que nem mesmo os Siddahs conseguirão vê-lo”. Trata-se de uma referência óbvia à nuvem…

Antes de ter recebido as informações sobre a nuvem, durante um curso sobre energia, alguém que estava duvidando da nova verdade perguntou-me «como é possível se todos tiveram a ver o corpo de Cristo subir? Respondi-lhe que lhe daria a resposta logo que a tiver, o que não se fez esperar muito, no fim da tarde podia responder: seja de quem for o corpo físico fica na Terra, só a Alma pode ascender. Claro! (Já há muito tempo que deixamos de acreditar no pai natal! ou não?

O destino não está traçado, o objectivo da nossa alma é: crescer. Para crescer a alma escolheu muitos caminhos ou possibilidades, deixando-nos o livre arbítrio na escolha e na forma de actuar.
Não há obrigações, existem apenas a vontade de Ser feliz, a (nossa) busca, o (nosso) objectivo e o sofrimento quando não obedecemos à (nossa) voz interior.
Nada acontece por acaso, tudo acontece pela razão do Ser, a razão e Crescer!

Outra versão…
«No livro de de Mark L. Prophet e Elisabeth Clare Prophet: Os Ensinamentos Ocultos de Jesus. No capítulo dois: A Vida Desconhecida de Jesus Cristo, a obra original de Nicolas Notovitch.
A Vida de Santo Issa, O MELHOR DOS FILHOS DOS HOMENS podemos ler … Capítulo IV

1. Neste momento, o Juiz misericordioso decidiu encarnar em um ser humano.
2. E o Deus eterno, vivendo em um estado de total inércia e suprema beatitude, despertou e separou-se por um período indefinido do Ser Eterno.
3. Para assim mostrar, sob aparência humana, o meio de auto-identificação com Deus e de se obter a felicidade eterna.
4. E para demonstrar, com o seu exemplo, como o homem pode alcançar a pureza moral e, separando a sua alma do corpo mortal, o grau de perfeição necessário para entrar no Reino do Céu, que é imutável, e onde a felicidade reina eternamente.
5. Pouco depois, nasceu uma criança maravilhosa em Israel, o próprio Deus falando pela boca do menino sobre a fragilidade do corpo e a grandeza da alma.
6. Os pais do recém-nascido eram pobres, pertencendo, por nascimento, a uma família de piedade notável que, esquecendo sua antiga grandeza na terra, louvaram o nome de Deus e lhe agradeciam pelos males que Ele achava adequados para os pôr à prova.
7. Para recompensá-los para não se afastarem do caminho da verdade, Deus abençoou o primogénito desta família. Escolheu-o para seu eleito e enviou-o para ajudar aqueles que tinham caído em pecado e para curar os que sofriam.
8. O menino-Deus, que recebeu o nome de Issa, começou desde a infância, a falar do Deus indivisível, exortando as almas dos que se haviam perdido ao arrependimento e à purificação dos pecados de que eram culpados.
9. O povo vinha de todas as partes para ouvi-lo e maravilhava-se com os discursos pronunciados pelo menino. Todos os israelitas concordavam em dizer que o Deus Eterno habitava nesta criança.
10. Então Issa alcançou a idade de 13 anos, a época em que um israelita devia tomar uma esposa.
11. A casa onde seus pais ganhavam seu sustento com um negócio modesto começou a encher-se de pessoas ricas e nobres, desejosas de ter um genro como o jovem Issa, já famoso por discursos edificantes em nome do Todo-Poderoso.
12. Foi então que Issa deixou a casa paterna em segredo, partiu de Jerusalém e dirigiu-se a Sind, com os mercadores.
13. Com o objectivo de se aperfeiçoar na Palavra Divina e de estudar as leis dos grandes Budas.»

Observamos novamente:

«…Nesse época, Jesus tinha dois anos de idade e estava em perigo por causa de Herodes…Reconhecendo no menino Jesus o Tulka que eles buscavam, ou talvez mandados pelos essênios que o reconheceram, os “ Reis Magos” levaram com eles o menino e a sua família para o Oriente. A criança cresceu e foi educada primeiro, no Egipto e, mais tarde, na Índia. Tendo acesso a ensinamentos do Budismo Mahayana e Vajrayana, ele voltou a Jerusalém como adulto, um adepto budista.»

Outra observação:

«“ Quando a criança santa era um menino, foi levada para Índia, onde, até a idade viril, estudou as leis do grande Buda que vive eternamente no Céu.”
E mais:
…Nesse época, Jesus tinha dois anos de idade e estava em perigo por causa de Herodes que recebera a profecia de que um líder essênio recém-nascido desafiaria o comando romano. Um mosteiro essênio tipicamente budista existia em Qumran, perto das cavernas que mais tarde guardaram os manuscritos do Mar Morto. Sendo uma ordem mística e possivelmente budista, os essênios sabiam dessas profecias.»

14. Então Issa alcançou a idade de 13 anos, a época em que um israelita devia tomar uma esposa.
15. Foi então que Issa deixou a casa paterna em segredo, partiu de Jerusalém e dirigiu-se a Sind, com os mercadores.

(grande confusão!)

Onde estava realmente Issa quando “fugiu” da casa paterna? Em Israel, em Qumran ou no Egipto na Índia? Quando Issa foi levado pelos “Reis Magos” quando tinha dois anos de idade, para onde foram? Issa fugir da casa paterna aos 13 anos? Não faz o menor sentido!

(Em Trails to Inmost Ásia (pp.28-29), Georje Roerich diz: “Parece muito provável que existisse uma população cristâ nestoriana flutuante em Ladakh durante o século VIII até o Xd.C)

Os “ Reis Magos” levaram Issa, só para protegê-lo, ou sabendo que ele era um Bodhisattva, levaram-no para seguir a tradição e fazer Dele um Dália Lama?

Textos budismo Tibetano, também envolvem o conceito de Tulka: a reencarnação com memória consciente de vidas passadas para certas almas de nível espiritual elevado sendo o actual Dalai Lama um exemplo de Tulka.
Algum tempo depois da morte de um Dalai Lama, os monges da ordem começam a procurar a sua reencarnação, que eles identificam por meio de vários sinais e testes. O novo Lama, ainda criança, é então levado ao mosteiro para ser treinado a fim de iniciar o papel que ele deixou na vida passada. Esta é uma relação importante entre o Budismo místico e Jesus Cristo.

Pergunto:
1. Se neste tempo já tinham um Dalai Lama e, se a resposta for sim, o que iam fazer com um segundo?
2. Porque é que o Budismo, que reconhece que Ele é um “Bodhisattva”, esconde a história de Issa depois de o ter levado para o Oriente?
3. Qual é o interesse, para religiões e filosofias, fazer acreditar que Ele morreu na cruz?
4. Porque tanto a religião como o Budismo esconde que Cristo exaltou a mulher – a Mãe do Mundo?

A última pergunta é a resposta! Agora já sabemos porquê: bastante simples, o nível de consciência da mulher é muito superior ao do homem. E Cristo, Issa, vinha repor, principalmente essa, e outras realidades e verdades no planeta Terra.
Uma frase do livro: A Vida Desconhecida de Jesus Cristo de Nicolas Notovitch, fez-me perceber essa realidade:

«Perante a adesão do povo e o rumor de que os seus sermões o excitavam contra o invasor e as autoridades, Pilatos manda prendê-lo..........

.....É então que, perante um empurrão dado a uma mulher idosa, Issa proclama um dos seus mais extensos e inovadores ensinamentos, em relação ao que é documentado tanto pela tradição canónica como pela apócrifa. É um extenso louvor das qualidades espirituais e morais da mulher, fortemente contrastante com as doutrinas e às práticas dominantes nas tradições fundamentalmente patriarcais com que Issa contactou, sejam indo-europeias ou semitas, como as do próprio Israel.

A «Mãe» é «o mais sagrado ser a seguir a Deus» e há que respeitar toda a mulher, «pois ela é a mãe do universo e toda a verdade da divina criação habita no seu íntimo». «Fundamento de tudo o que é bom e belo», ela «é também o germe da vida e da morte». «Dela depende toda a existência do Homem», pois é ela o «sustento moral e natural em todas as suas obras». Por tudo o que dá e padece deve ser abençoada e adorada, respeitada e protegida. Assim se ganhará o seu amor e se agradará a Deus, sendo por tal «perdoados» muitos dos «pecados» humanos. Os homens não só devem amar e respeitar as suas mulheres, mas, serem «submissos» para com elas, pois «o seu amor enobrece o homem, abranda o seu coração endurecido, doma a fera e faz dela um cordeiro». Tal como Deus separou o dia e a noite, a terra e as águas, no acto da criação, «assim a mulher possui o divino talento de separar as boas intenções dos maus pensamentos nos homens». Por isso, exorte Issa: «A seguir a Deus, os vossos melhores pensamentos devem pertencer às mulheres e às esposas, sendo as mulheres para vós o divino templo onde mais facilmente obtereis a perfeita felicidade» Sendo nele que o Homem deve colher a sua «força moral» para as acções altruístas, humilhar a mulher é humilhar-se a si mesmo e perder «o sentimento de amor, sem o qual nada existe» na terra. E, aplicando em particular à mulher o que os evangelhos canónicos declaram dos desprotegidos em geral, Issa conclui: «tudo o que fizerdes pela vossa mãe, pela vossa mulher, por uma viúva, ou por outra mulher em aflição, havereis feito por Deus....»

Para perceber o que aconteceu, e também para poder seguir o seu exemplo, precisamos conhecer a realidade de Issa.
Fizeram Dele o Filho Único de Deus, um Ser Inigualável, que se sacrificou para nos salvar do pecado, filho único, abandonado por deus, seu pai! Enquanto na realidade, caçaram-no, martirizaram-no e crucificaram-no para fazer dele um exemplo, para mostrar o destino reservado aos seguidores de Cristo…Mais tarde, o seu martírio e a sua crucificação serviram de exemplo para mostrar “o caminho” traçado pelos homens: cada um tem que sofrer e levar a sua cruz para alcançar as portas do Céu!..Eis o resultado das manipulações, o nosso mundo anda à deriva, perdendo-se um pouco mais a cada dia que passa e, cada vez mais rapidamente…

No livro de: Elisabeth Clare Prophet, Os Ensinamentos Ocultos de Jesus. A Vida Desconhecida de Jesus Cristo, a obra original de Nicolas Notovitch.p 118.

«Issa é um grande profeta, um dos primeiros depois dos vinte e dois Budas. É maior do que qualquer um dos Dalai Lamas, porque constitui parte da espiritualidade do nosso Senhor… Seu nome e seus feitos estão registados em nossos textos sagrados. E lendo sobre a sua vida maravilhosa passada no meio de um povo pecador e teimoso, choramos pelo horrível pecado dos pagãos que, depois de torturá-lo, o condenaram à morte…- Onde se encontram esses manuscritos agora? E porque foram escritos originalmente? Perguntei.
-Os principais pergaminhos, cuja compilação foi realizada na Índia e no Nepal em épocas diferentes, de acordo com os eventos, encontram-se em Lassa e são em número de milhares. Em alguns dos principais mosteiros existem cópias feitas pelos lamas durante as suas estadas em Lassa em várias ocasiões, e presenteadas por eles, depois, aos seus mosteiros como lembrança de sua peregrinação ao lar do grande mestre, nosso Dalai Lama.
p145:
-Como consideram Issa no Tibete? Tem ele a reputação de um santo?
- O povo ignora até a sua existência. Somente os chefes lamas, que examinaram os documentos sobre a sua vida, sabem algo a seu respeito. Mas como a sua doutrina não constitui uma parte canónica do budismo, seus adoradores não reconhecem a autoridade do Dalai Lama. O profeta Issa não é aceite no Tibete como um santo importante.»

Porquê tantos mistérios?

A Nova Verdade.


Issa filho da mulher e do homem! Escolheu, nesta vida, incarnar num corpo de homem, a fim de alcançar o seu grande objectivo de Vida, cumprir a sua missão: Evoluir, crescer espiritualmente para poder libertar-se do nível da experiência na matéria. Ajudar os seres humanos desviados do caminho e, repôr a verdade na Terra partilhando a sua sabedoria. Papel que não teria tido a possibilidade de iniciar num corpo de mulher!
Criança concebida através do acto de Amor: a relação sexual praticada com Amor por dois seres espirituais e evoluídos que são os pais de Issa. Neste caso, existe um casal para concretizar o milagre da Vida! A energia divina faz milagres, só, quando é necessário!
Maria e José descendente da casa de David renunciaram aos bens materiais para viver a vida em devoção a Energia Divina (Deus). Vivendo a vida com consciência é crescendo espiritualmente! São esses pais espirituais que Lhe permitem crescer em sabedoria! Uma criança começa a ser iniciada logo na barriga da mãe, depois, no berço e na infância! Maria e José, dois seres de amor incondicional, aceitaram a vontade divina. Não usaram a autoridade paternal nem a força física e jamais impediram ou proibiram a criança de falar à sua maneira ou de fazer o que Ele queria! Como também, não o obrigaram pela força a fazer o que Ele não queria fazer. É assim que a criança cresce, iniciada pelos pais e iniciando os pais e os outros, demonstrando um nível de consciência único pela sua sabedoria (a cada renascimento, trazemos mais consciência e mais sabedoria, assim podemos, já em criança, transmitir informações a quem estiver aberto e disposto a recebê-las). Issa não era uma criança submissa como foi dito precedentemente, mas sim uma criança que prefere a companhia dos adultos à das crianças, ele é um rapaz de carácter forte, também obediente, compreensível e humilde, fazendo prova e demonstrando ter um grande sentido sobre o respeito por Ele próprio e pelos outros…
Issa é levado com a sua família pelo Egipto e pelo Oriente.
Aos dozes anos Issa reaparece! Em Jerusalém, perdido e encontrado no templo falando com os doutores…e volta para Nazaré com os seus pais…Criança submissa que crescia em sabedoria?

Os “ Três Reis Magos” que seguiram a conjunção astrológica incomum do ano 5 a.C. para encontrá-lo trouxeram-lhe incenso ouro e mirra…Foram-se embora (?) e voltaram quando Jesus tinha dois anos de idade e estava em perigo por causa de Herodes que recebera a profecia de que um líder essênio recém-nascido desafiaria o comando romano. Os essênios sabiam dessas profecias. Reconhecendo no menino Jesus o Tulka que eles buscavam, ou talvez mandados pelos essênios que o reconheceram, os “ Reis Magos” levaram com eles o menino e a sua família para o Oriente para treiná-lo e fazer dele um Dalai Lama? (O conceito de Tulka: a reencarnação com memória consciente de vidas passadas para certas almas de nível espiritual. Algum tempo depois da morte de um Dalai Lama, os monges da ordem começam a procurar a sua reencarnação, que eles identificam por meio de vários sinais e testes. O novo Lama, ainda criança, é então levado ao mosteiro para ser treinado a fim de iniciar o papel que ele deixou na vida passada.)
Onde cresceu e onde foi educada essa criança? Criança dócil e determinada a cumprir a (sua) missão seguindo a voz da (SUA) consciência? Ele estava no Oriento, mas onde?

... Chegado aos treze anos de idade, quando, segundo o costume, se deveria casar, o já muito celebrado e disputado Issa abandonou clandestinamente a casa dos seus pais (arquétipo de muitas vocações espirituais, como a de Buda e de Abraão) e, na companhia de alguns mercadores viajou em direcção a Sind, a fim de se aperfeiçoar na palavra divina e estudar as leis dos grandes Budas. Issa “foge” para evitar o casamento ou foge do papel de Dalai Lama ou do papel do vigésimo terceiro Buda que lhe querem impor os “ Reis Magos” ou monges budistas? Issa recusa e segue o seu próprio caminho!
Issa cresce em sabedoria vivendo a sua experiência de vida, fazendo a vontade da sua Alma, ouvindo a voz do seu Coração, seguindo a voz da sua Intuição e guiado pela voz da sua Consciência. Obedecendo a essas três vozes, essência divina que vibra nele e em todos os seres!
Para aperfeiçoar-se e purificar-se Issa procura e encontra respostas na Índia onde estuda e desenvolve técnicas reservadas aos budistas. O treino que recebeu na infância, para relembrar a consciência, abre-lhe todas as portas e todos reconheçam nele a incarnação divina, ou seja um nível de consciência altamente superior e até agora conhecido.

Nicolas Notovitch:A Vida Desconhecida de Jesus Cristo.

Na Índia, aprendeu então com os brâmanes a ler, compreender e ensinar os Vedas, bem como a curar pela oração e a expulsar espíritos malignos. Foi peregrino nas cidades sagradas e todos o amavam, pois vivia em paz com as castas inferiores, ensinando-lhes os Vedas, numa frontal transgressão dos preceitos bramânicos. Transgressão que se converte numa radical pregação contra as castas superiores, a sacerdotal e a real, e contra o regime de castas, em nome da igualdade de todos os homens perante o amor uniforme de Deus. Indo ainda mais longe, recusa depois a origem divina dos Vedas e de outros textos sagrados bramânicos, nega a Trimurti (Brahma-Vishnu-Shiva) e a incarnação do Absoluto no panteão politeísta indiano, em nome de um único Deus criador, que subordinou o mundo e todas as criaturas ao Homem, donde a condenação de toda a idolatria e dos sacrifícios humanos. Rejeitando toda a opressão do Homem pelo Homem, Issa profetiza, para o dia do Juízo Final, uma completa inversão escatológica das relações entre dominados e dominantes.

Os brâmanes (sacerdotes) e os kshatriyas (reis e aristocracia guerreira) decidem então matá-lo, mas, Issa alertado pelos membros da casta inferior, os sudras, refugia-se na região onde nascera Buda, no actual Nepal, entre a comunidade budista, a qual é aqui apresentada como modelo de preservação do monoteísmo puro de Brahma. Aí obtém um perfeito domínio do pali, e aplica-se «ao estudo dos sagrados rolos dos sutras». Issa é um escolhido pelo Buda «para difundir a sua palavra sagrada», Issa é um perfeito intérprete dos textos budistas canónicos. Deixa então o Nepal e os Himalaias e vai para Oeste, pregando aos diversos povos «a perfeição suprema do Homem» e o bem que se deve fazer aos outros, meio mais rápido e seguro de «nos fundirmos no Espírito Eterno».

A sua pregação, «ao atravessar os territórios pagãos», insistindo no monoteísmo e na condenação da idolatria, em nome da subordinação de toda a criação ao Homem, num enfatizado antropocentrismo que por sua vez é absolutamente teocêntrico, completa-se agora com a negação de toda a forma de transmigração da alma humana para um corpo animal, «como num purgatório»...

Constatando a sua crescente influência sobre o povo, os sacerdotes instam-no a provar com milagres estas acusações e a superioridade do «Deus verdadeiro» sobre os ídolos, ao que Issa responde, num dos momentos sapiencialmente mais elevados do texto, não haver milagre superior ao da emergência, a cada instante, do real: «Os milagres do nosso Deus começaram quando o Universo foi criado; eles ocorrem a cada dia, a cada instante; quem quer que não os veja está desprovido de um dos mais belos dons da vida». Insiste então que Deus fará regressar a si «aqueles que se extraviaram porque não compreenderam o átomo celeste que neles habita.»… Issa ensina-lhes também a não procurarem «ver» o «espírito eterno «mas antes a esforçarem-se «por senti-lo nos seus corações» bem como a abandonarem todos os sacrifícios, humanos e animais. A via para a «suprema beatitude», acrescenta, é, não só purificando-se a si mesmo, mas também conduzindo outros para a vida da reconquista da «primitiva perfeição».

Chegado à Pérsia, e apesar da proibição sacerdotal, as gentes acolhem e escutam entusiasticamente o pregador, que é então preso e levado à presença do sumo-sacerdote, o qual o interroga sobre o «novo Deus» de que fala. Issa responde não falar senão do «Pai celeste», existente antes do princípio e para além do fim do tempo. Interrogado sobre como poderia uma nação viver em justiça sem «preceptores», Issa responde que enquanto não teve «sacerdotes», o povo era governado «pela leia da natureza», mantendo a pureza e as «almas em Deus» e comunicando com ele sem recurso às mediações dos ídolos, dos animais e dos elementos naturais. Afirmando o «Espírito Eterno» como «a alma de tudo o que é animado», Issa denuncia o «grave pecado» de o dividirem no «espírito do mal» e o do «bem», pois não há Deus senão este, enquanto o primeiro vive na terra, «no coração dos Homens que desviam os filhos de Deus do caminho correcto». Os sacerdotes decidem então expulsá-lo durante a noite, esperando que viesse a ser «presa das feras selvagens», o que não acontece devido à divina protecção.

Assim regressa finalmente a Israel, com vinte e nove anos. Aí consola os israelitas, cada vez mais oprimidos pelos «pagãos», exortando-os a procurarem Deus não nos «templos construídos pelas mãos dos Homens» mas antes no próprio «coração humano», «o verdadeiro templo de Deus». «Entrem no vosso templo, no vosso próprio coração, iluminem-no com bons pensamentos, paciência e a inabalável confiança que devem depositar no vosso Pai». Os «vasos sagrados» não são os dos rituais exteriores, mas as próprias «mãos» e «olhos», vendo e fazendo o que for agradável a Deus, pois fazer o bem ao próximo é «realizar um rito que embeleza o templo» onde Ele habita.
Perante a adesão do povo e o rumor de que os seus sermões o excitavam contra o invasor e as autoridades, Pilatos manda prendê-lo..........

.....É então que, perante um empurrão dado a uma mulher idosa, Issa proclama um dos seus mais extensos e inovadores ensinamentos, em relação ao que é documentado tanto pela tradição canónica como pela apócrifa. É um extenso louvor das qualidades espirituais e morais da mulher, fortemente contrastante com as doutrinas e as práticas dominantes nas tradições fundamentalmente patriarcais com que Issa contactou, sejam indo-europeias ou semitas, como no do próprio Israel.
A «Mãe» é «o mais sagrado ser a seguir a - Energia Divina - Deus» e há que respeitar toda a mulher, «pois ela é a mãe do universo e toda a verdade da divina criação habita no seu íntimo». «Fundamento de tudo o que é bom e belo», ela «é também o germe da vida e da morte». «Dela depende toda a existência - da humanidade - do Homem», pois é ela o «sustento moral e natural em todas –a sua obra - as suas obras». Por tudo o que dá e padece deve ser abençoada e adorada, respeitada e protegida. Assim se ganhará o seu amor e se agradará a – Energia Divina - Deus, sendo por tal «perdoados» muitos dos «pecados» humanos. Os homens não só devem amar e respeitar as suas mulheres, mas, serem «submissos» para com elas, pois «o seu amor enobrece o homem, abranda o seu coração endurecido, doma a fera e faz dela um cordeiro». Tal como Deus separou o dia e a noite, a terra e as águas, no acto da criação, «assim a mulher possui o divino talento de separar as boas intenções dos maus pensamentos nos homens». Por isso, exorte Issa: «A seguir a Deus, os vossos melhores pensamentos devem pertencer às mulheres e às esposas, sendo as mulheres para vós o divino templo onde mais facilmente obtereis a perfeita felicidade» Sendo nele que o Homem deve colher a sua «força moral» para as acções altruístas, humilhar a mulher é humilhar-se a si mesmo e perder «o sentimento de amor, sem o qual nada existe» na terra. E, aplicando em particular a mulher o que os evangelhos canónicos declaram dos desprotegidos em geral, Issa conclui: «tudo o que fizerdes pela vossa mãe, pela vossa mulher, por uma viúva, ou por outra mulher em aflição, havereis feito – pela Energia Divina - por Deus....

Issa, Ser Humano, cada vez mais perto da Luz e do Amor!
Issa atingiu a supra consciência, ele é um exemplo de pureza para os humanos. O Ser que acredita firmemente no que diz, porque ele é consciente da sua verdade e o Ser que ninguém consegue manipular nem chantagear. O Ser que manteve a (sua) verdade, contrariando religiões e filosofias, por isso, podia ser tratado de herético! A (sua) verdade também contraria a verdade do povo, por isso podia ser tratado como maluco! Mas como Ele diz: Eu sou a verdade!
A verdade da (Sua) Consciência! Nem o martírio e nem a crucificação que Ele sofreu, lhe fizeram renunciar a (Sua) Verdade! Sempre fiel à (Sua) Voz Interior: Eu Sou o que Eu Sou!
“Eu Sou o caminho” quer dizer: Eu Sou o exemplo. Esse exemplo que Ele deixou para nós é: Ser Fiel À Voz (da Nossa) Consciência, fazendo a Vontade À Voz (do Nosso) Coração, Seguir A Voz (da Nossa) Intuição!
Eis O Caminho!

“ Issa respondeu: Enquanto o povo não tinha sacerdotes, a lei natural governava os, e eles preservavam a candura de suas almas.”( Nicolas Notovitch.)

“Eu Sou A Verdade” quer dizer: Eu não minto! Por nada!
“Eu Sou A Vida” quer dizer: que, quem vive com Consciência se torne Verdade e alcança o segredo da Vida, a morte deixa de existir e entra na eternidade!
Jesus diz-nos: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei!
Issa diz-nos: Amai-vos,,,,,,, e amai-vos uns aos outros como Eu vos amei!

Resta saber a verdade sobre como Ele nos amou!

O Amor é o fruto que nasce de numerosas transformações: da transformação da energia sexual instintiva em intuitiva, da consciência do Eu que abre os sentidos ao Amor-próprio; é necessário aprender a amar-se para poder amar os outros e, poder assim dar o próximo passo para desenvolver o Amor Incondicional. Amar-se é fazer-se feliz. Felicidade é vibração energética que provem da aprovação da (nossa) consciência.
Issa amava-se! E quem se ama é sincero e honesto consigo mesmo, sendo leal, agrada-se a si mesmo agradando, pela lei do retorno, os outros. Nada é feito com obrigação, mas com vontade própria, a vontade do coração! O resto não tem valor! É só assim que podemos ajudar os outros. Quem se ama, tem pouco amigos, até agora, são raros os humanos que aceitam a verdade e a sinceridade!
Issa contava muitos amigos sinceros? Retirando os curiosos, quantos estiveram presentes e o acompanharam até a crucificação?

Issa Ser de Amor! Acreditamos num ser que era de uma bondade infinita e que dizia ámen a todos e mais nada! Será? Quem se ame e se respeite não permite que os outros lhe faltem ao respeito, sem ao menos, explicar onde está a razão dessa experiência, ou seja faz uma chamada de atenção: transmite uma informação e ajuda a crescer.

Na bíblia, Apocalipse 3,15 -4,6 pode-se ler:
«Eu, todos os que amo, repreendo-os e corrijo-os».

Issa filho da mulher e do homem, ser individual, vivia a vida à sua maneira.
Já se perguntaram o que Ele fazia ao longo do dia e das noites? Curava, rezava, meditava e o que mais?
Como todo o Ser humano que reencarna na Terra, Issa tinha um karma para limpar.
As acções baseadas nos apegos geram karma, positivo ou negativo, que prende o espírito da pessoa ao plano terrestre. O karma faz com que as pessoas renasçam muitas vezes, como o propósito de resolver os seus problemas a esse nível. O renascimento e a vida na Terra são a fonte do sofrimento humano, e paradoxalmente, o karma não pode ser resgatado excepto pela reencarnação num corpo humano.
«Esse Ser maravilhoso…pegou num chicote, entrou no grande templo de Jerusalém que se tornara um antro de ladrões e derrubou os tabuleiros dos cambistas, espalhou o seu dinheiro e criou um tumulto tal que os cambistas fugiram do templo. Eles eram muitos e Jesus estava sozinho, mas encontrava-se numa tal fúria, num tal fogo!... (Osho)»

Aconteceu, só e, uma única vez?
Os governantes de país, o Papa, o Dalai Lama …têm guarda-costas e todo o tipo de protecções necessárias. Ninguém consegue chegar perto deles sem autorização, ninguém tem a possibilidade de se aproximar deles, de lhes faltar ao respeito, de os irritar e de lhes fazer “perder a cabeça” com irresponsabilidade e inconsciência! Eles não precisam de tomar atitudes drásticas porque os outros fazem-no por eles!
Para Issa que vivia a sua vida no meio do povo e que era caçado, como era?
Todos o respeitavam? Sempre?
É justamente vivendo a experiência entre o povo que Issa continua a crescer, dizendo as verdades, seja quais elas fossem, a quem precisava ouvi-las! Isso é razão suficiente para ser criticado, perseguido, preso, julgado e condenado…

Issa Ser de Amor amava-se e respeitava-se, e com o mesmo amor, amava e respeitava uma mulher, a sua companheira Maria Madalena.
Quando e onde começa esse grande Amor?
Issa voltou aos 29 anos da Índia e foi preso aos 33 anos. Parece pouco tempo para transmitir a Maria Madalena, e aos seus discípulos, as informações e as técnicas de curas que aprendeu ao longo de numerosos anos. Quatro anos são pouco para formar e consagrar uma Mestra…

«Aconteceu que, quando Jesus voltou a vida, Ele passou onze anos conversando com os seus discípulos e instruindo-os. Ensinamentos Ocultos de Jesus, de Mark L. Prophet e Elisabeth Clare Prophet»

Em toda a história, Maria Madalena é feita pecadora, ou é completamente ignorada, Ela não recebia os ensinamentos com os discípulos, porque Ela já os tinha, e também iniciava com Cristo!
Há pouco tempo, comecei a sentir que Cristo não baptizava com o ritual da água, e ainda menos em nome do Pai, do Filho e do Espírito santo porque Ele negou a “Trimúrti” (Brahma-Vischnu-Shiva), mas que devia ser com o sopro, utilizando uma técnica oriental. O que de facto me foi, também, confirmado por uma pessoa, que me diz ter lido no livro: “o segredo dos Templários” que Maria Madalena iniciava as pessoas através de um ritual Sexual Sagrado e Segredo!

Maria Madalena, Mestra? No túmulo redescoberto em Jerusalém, encontraram 5 caixões com ossos. Em cada caixão, estava gravado um nome que traduzido dizia: Maria, José, … (esqueci o nome) irmão de Jesus (que morreu muito jovem), Jesus e, Mestra no caixão de uma mulher, que não pertencia à família (fizeram o DNA); para permanecer com Eles só podia ser Mulher de um dos filhos, neste caso, de o filho mais velho Jesus/Issa.
Nesse tempo, sem ser, senão, Issa, quem tinha autoria para dar o nome de Mestra a uma mulher?
Quais informações desconcertantes ainda se encontram no túmulo que foi rapidamente fechado e proibido?
Esse relacionamento, esse Amor foi banido pelos homens! Porquê?
Porquê tanto mistério?

Porque Jesus, filho da mulher e do homem, vivendo maritalmente com uma Única Mulher demonstra Ser (Ter) um Grande Amor, com Profundo Respeito para essa Mulher de nome Maria Madalena.

O que vai contra todos os ensinamentos de religiões e de filosofias. Os dois têm capacidades Divinas, a mulher que voltou com Ele da Índia, também detém capacidade divina como o poder da cura (relembramos que as capacidade divinas desenvolvem com o crescimento de consciência). E para coroar isto tudo, Issa respeita, não só uma, mas todas as mulheres! Comportamento que, neste tempo, devia ser considerado como barbaridade!
Consigo muito bem imaginar Issa lavar e perfumar os pés de Maria Madalena, como fazem os homens, na noite de núpcias, em Marrocos…

«A Bíblia é um produto do homem, não de Deus: Não caíu magicamente das nuvens. O homem criou-a como um registo histórico de tempos tumultuosos, e tem evoluído ao longo de inúmeras traduções, adições e revisões. A história nunca conheceu uma versão definitiva do livro…
…Foram considerados mais de oitenta evangelhos para o Nono Testamento, e no entanto, apenas uns poucos acabaram por ser escolhidos …A bíblia tal como hoje a conhecemos, foi coligida por um pagão, o imperador romano Constantino, o Grande…foi pagão toda a vida, baptizado no leito de morte quando já estava demasiado fraco para protestar… (p280) …Ainda hoje, os historiadores ficam maravilhados com a forma brilhante como converteu os adoradores do Sol pagãos ao cristianismo. Fundindo símbolos, datas e rituais pagãos com a crescente tradição cristã, criou uma espécie de religião híbrida que era aceitável para ambas as partes…No cristianismo, nada é original. O deus pré-cristão Mitra…chamado Filho do Sol e Luz do Mundo…nasceu a vinte e cinco de Dezembro, morreu, foi sepultado num túmulo de rocha e ressuscitou três dias mais tarde. A propósito, 25 de Dezembro é também o dia de aniversário de Osíris, de Adónis e de Dionísio. O recém-nascido Krishna foi presenteado com ouro, incenso e mirra. Até o dia santo semanal do cristianismo foi roubado aos pagãos…
…Até aquele momento da Historia, Jesus tinha sido visto pelos seguidores como um profeta mortal… um grande homem, e poderoso, mas apesar de tudo um homem. Um mortal. O estabelecimento de Jesus como «Filho de Deus» (ou a sua divindade) foi oficialmente proposto e votado no Concilio de Niceia. (O Código Da Vinci, Dan Brown)»

Óbvio que não queriam, de maneira nenhuma, atribuir uma mulher mortal ao Filho único de Deus e, muito menos uma Mulher Deusa…
Desta forma, o homem, continuava a manter o seu poder maléfico e destruidor…

Issa viveu na Índia, onde escapa à morte, alertado pelos membros da casta inferior e mais tarde, numa outra zona da Índia, foi expulso durante a noite, esperando que viesse a ser «presa das feras selvagens» o que não acontece devido à divina protecção. Quando voltou vive no Ocidente, também é perseguido pelos poderosos. Issa, perseguido, vive a sua vida, pregando a Verdade que cura o povo, cumprindo a sua missão: crescer espiritualmente, purificando-se.
Issa como Ser Espiritual e pelo seu alto nível de consciência sabe e, é consciente, de tudo o que lhe pode acontecer, não do que “tem que acontecer”!
O destino não está traçado, semeamos e colhemos: acontece que a colheita, ás vezes, não depende só de nos…nem só, dos seres conscientes, mas também, dos irresponsáveis!
Issa é consciente que os homens podiam acreditar nele, e assim, Ele poderia continuar a sua maravilhosa missão…Mas Issa é também consciente que os homens não querem renunciar ao poder e que, mais uma vez, como já o fizeram precedentemente na Índia, vão querer livrar-se dele.
O nível de consciência do povo e dos dirigentes é tão pequeno, a irresponsabilidade, a inconsciência e a ignorância são tão grandes, que Ele pode acabar como um criminoso! Isso, sim, Issa sabia-o, Ele era essa Consciência!
Nada pode pará-lo, é melhor, morrer com a consciência em paz, que viver com o peso na consciência por não ter obedecido à Voz interior e, assim, regredir. Issa permanece concentrado no seu próprio objectivo: Evoluir! O seu destino está nas mãos dos homens…
Ele conhece e aceita a lei da vibração energética: atitude positiva atrai reacção positiva. Não há sacrifício! Ele faz a Vontade da (sua) Alma, obedece-lhe e é feliz de o fazer, aceitando a vontade divina, o livre arbítrio, que permanece em cada ser humano…Os homens escolheram a crueldade e o pior para Ele! O martírio e a cruz! Ele aceita não para «nos salvar do pecado» mas para a sua própria salvação, fiel à Consciência até ao fim! Cumpre-se o processo de Aceitação/Libertação!
Pela escolha que fizeram, os homens seguiram pelo caminho mais comprido, mais difícil e o mais sofredor para todos os seres!
Para os inconscientes, que estão descendo nos níveis da Consciência, seres ávidos de poderes e de prazeres luxuriosos, o sofrimento aumenta consideravelmente e constantemente.
Para os seguidores de Issa o sofrimento foi e é grande, viver a vida com Consciência e Amor tem por preço ser rejeitados e criticados pela sociedade, é o peso de uma cruz que levamos as costas! Poucos têm coragem de levá-la, e muito menos, até ao fim: uns dizem que «nos dias de hoje não podemos ser bons demais, senão ficamos mal!» Outros sofrem sem perceber o porquê desta injustiça ou desistem e escorreguem pelo lado mais fraco da sociedade, que pareça ser o mais forte, por ser o mais numeroso, e é também deste lado que se encontrou, até agora, o falso poder!

Jesus: nome artístico
Filho único de deus: nome da peça.
A crucificação: maneira de sair do palco.

Issa cumpriu a missão, fez a vontade à sua alma, partilhou o que sabia com todos os povos, sendo o exemplo de lealdade, de fidelidade e de verdade, Ele mostrou-nos o caminho para seguir.
A ganância de uns e a ignorância de outros marcaram o seu destino e impediram a realização completa da sua obra, mas semeou uma importantíssima verdade que levou o seu tempo, 2009 anos, para chegar até a nós e começar a crescer: o importante papel da mulher, fonte de sabedoria, de amor, de equilíbrio, de harmonia, de paz, de força…chamando-nos de “divino templo”!

Mais uma vez, vamos observar alguns factores reveladores, que nos mostram a imunda mentira do homem, e como uma simples palavra pode mudar o rumo de toda a história!
Já tinha acabado o livro, quando recebi essas informações, elas são, na realidade, uma resposta a uma dúvida formulada, por mim, havia apenas alguns dias. Uma dúvida que tinha em relação a esta frase: Pai, porque me abandonaste?
É verdade que todos nos fizeram acreditar, nesse deus-pai de amor infinito, que abandonou o seu próprio filho único, quando sofreu o martírio e a cruz. O que não faz o menor sentido!
A Energia divina, não abandona ninguém, só os seres humanos a abandonam! O que não é, de certeza, o caso de Issa! Então porque é que Jesus disse, Pai, porque me abandonaste?
Encontrei a resposta e confirmação num livro que trouxe da biblioteca, só porque, a imagem que vinha na capa era parecida à que tinha visto na casa da senhora que corrigiu a ortografia do livro, senhora que também me tinha sida enviada pela Energia e, mais uma vez, podemos ver que, nada acontece por acaso.

O conteúdo deste livro “O evangelho secreto da Virgem Maria” de Santiago Martín é uma composição literária, embora beba nas fontes da tradição oficial da Igreja e esteja em sintonia com o magistério oficial.
O evangelho secreto da Virgem Maria, as suas memórias narradas a S. João Evangelista…

…O que as pessoas queriam é que as curasse, que as alimentasse e até que as ressuscitasse. Não desejavam mudar, nem ser melhores, nem amar mais a Deus ou ao próximo. Só queriam estar cá na terra, o melhor possível, sofrer o menos possível e tudo ao menos custo possível. Isso era tudo, em suma, o Deus para eles: uma espécie de seguro para lá da morte e um consolo para esta vida. Por certo que nem todos eram assim, mas a maioria era-o… (O que continua ser, também, hoje em dia) Disse-me que tinha impressão de ser um enorme pão que se coloca na praça e ao qual todos os famintos vêm para comer, cada um um pedaço, o mais que possam arrancar, sem se preocuparem com a sorte do pão, nem com os motivos pelo qual está ali, ao seu alcance…uma decepção para Ele. Uma decepção que acontecia ao sentir que a maior parte dos que beneficiavam dos Seus favores, Lhe voltavam logo as costas, sem sequer Lhe agradecer e sem se interessarem pela sua mensagem…Também vós, (os discípulos) que acreditáveis que era um enviado do Altíssimo, pensáveis que a sua missão era sobretudo terrena e que algum dia Ele teria poder em todo o Israel e implantaria um reino que, por mais que estivesse baseado nos mandados divinos, não deixava de ser um reino com o seu poder, com a sua economia, com os seus ministros e até com a sua policia e o seu exército. Daí as lutas entre vós, para ver quem ia ser o mais importante…

Neste texto, Issa contava com uma única pessoa, a sua, sempre fiel, mãe! Uma semana antes da Páscoa, numa conversa que teve com a sua mãe, Issa disse:

«…Olha, é muito provável que todos Me deixem e Me atraiçoem… Sim, todos me deixarão…Fico contente que não percas a fé, e que, aconteça o que acontecer, nunca duvides de que o Pai está comigo e que tudo acontece segundo a sua vontade. Preciso que tenhas essa fé. Preciso mais do que imaginas.»…Voltou a Betânia, dois dias antes da Páscoa. Creio que o fez só por mim, para me dar o último adeus e receber, uma vez mais, os meus beijos e o meu carinho de que tinha tanta necessidade, naquelas horas difíceis…Queria afastar-Se do bulício da casa e não desejava testemunhas para o que queria dizer. Vi-O agitado. Se diante dos outros mostrava sempre bom humor e um notável poder de decisão, levando todos a cumprir a vontade de Deus e recordando-lhes que o que ia acontecer estava previsto pelo Altíssimo, comigo desabafava e não escondia a sua angústia, o seu temor e até as suas dúvidas. Bem sabes que as teve. Agora já o sabeis todos. Sabeis o que foram as horas de oração solitárias no horto das oliveiras, enquanto vós dormíeis. Mas nessa altura não o sabíeis, nem o suspeitáveis sequer. Habituados a vê-lO sempre firme, de pé, sereno e poderoso, tínheis-vos esquecido de que era também um ser humano: Mas eu, que O tinha carregado nos meus braços, não podia esquecer isto. Aquele homem capaz de fazer os maiores milagres, era, no entanto, uma pessoa e, como tal, tinha os seus momentos de trevas, as suas angústias e as suas tentações. E, porque era verdadeiramente homem e não uma estátua de mármore dessas que os pagãos colocam nos seus templos, tinha necessidade de ser consolado, de ser ajudado, de ser apoiado nas suas terríveis lutas internas. Isso não o intuístes vós, nem mesmo tu que tão perto estavas do seu coração. Só uma mulher pode captar isso, e por esse motivo julgo que fomos nós quem O ajudou mais naqueles momentos difíceis. Mas nem mesmo as outras mulheres conseguiam chegar onde apenas eu tinha entrada. Por isso, porque eu era sua mãe e porque comigo não tinha necessidade de fingir, de ocultar, nem sequer de se reservar em nada, para não me escandalizar, ao oferecer-me o espectáculo de um homem angustiado, por isso é que veio ter comigo, como uma criança perdida e assustada, para procurar o meu apoio, quando já lhe faltava pouco para terminar a sua carreira e chegar à meta…
…No fim, quando a hora da refeição se aproximava e era forçoso que regressámos a casa, onde todos nos esperavam, olhou-me fixamente nos olhos e repetiu: «Aconteça o que acontecer, não duvides nem de Mim nem do amor de Deus. Deus é amor, não te esqueças. Vejas o que vires, mantém a fé. Mãe, preciso da tua fé. Entre ti e mim existe uma comunicação única e eu saberei sempre o que sentes, estejas onde estiveres. Por isso, peço-te que te mantenhas firme. Preciso da tua firmeza, da tua fé e da tua esperança. Preciso de ti, de pé, porque, olha bem o que te digo: vai ser o meu único apoio, o único que o Pai não quis que me falte.»…. E agora vamo-nos. Esperam-nos em Bêtania, em Jerusalém e até nos confins do mundo. Vamos depressa que estão muitos a sofrer e nós temos a medicina que os aliviará. E não te esqueças, ao terceiro dia ressuscitarei» …
…Depressa adormeci e ainda não estava há muito a dormir, quando senti uma coisa estranha…depois comecei a notar, uma após outra, todas as sensações que o meu filho sentia. Foi uma coisa incrível, que nunca me tinha acontecido, pelo menos com aquela intensidade…O Senhor, de uma forma milagrosa, permitia-me acompanhar o meu filho na sua paixão, e assim poder apoiá-l´O. Ele tinha-mo dito: «Serás o meu único ponto de apoio» …Em nenhum momento daquela noite, nem do dia seguinte, foi interrompida a comunicação entre nós…chegastes a Bêtania, a meio da noite, eu não estava a dormir, mas de pé e preparada para sair para Jerusalém. Sabia de tudo. Tinha sofrido tudo. E querido João, já tinha perdoado tudo. Não sei se o fiz por amor a Deus e para cumprir a sua vontade, ou por um sexto sentido que me fazia ver que o momento era tão decisivo que só a mais absoluta santidade, pela minha parte, podia apoiar o meu filho no seu terrível combate. Se eu falhasse, Ele poderia ir-Se abaixo: Se eu vencesse, Ele teria em mim um aliado contra as forças do mal… Temos que Lhe ser fiéis e isso significa que temos que acreditar, exactamente neste momento, no que Ele nos ensinou, que o bem é mais forte que o mal, e que o amor é mais forte que o ódio. Vamos rezar. Vamos pedir ao Todo-Poderoso que O apoie na sua luta e que lhe dê a vitória. E aconteça o que acontecer, mantenhamos a nossa fé em que, tal como Jesus nos ensinou, Deus é amor infinito» …Agora, eu sentia que Ele estava terrivelmente esgotado. E percebi claramente que me chamava: «Mãe, vem ter comigo. Preciso de ti» …. Chegámos a Jerusalém e a cidade fervilhava…muitos dirigiam-se para o monte Calvário…Éramos um grupo de mulheres perdidas na multidão…Depressa soubemos o que estava a acontecer: a comitiva com o réu tinha saído já da torre Antónia e dirigia-se para o Calvário…Levantei os olhos ao Céu e supliquei ajuda para poder ir até o fim, sem desfalecer. Se durante algumas horas, aquela comunicação especial que tinha tido com Jesus tinha diminuído devido á azáfama da viagem, agora sentia que essa comunicação era fortíssima…Ele procurava-me e tinha-me encontrado. Senti que me pedia o que anteriormente me tinha prevenido que iria pedir: fidelidade, fé e apoio. …Fechei os olhos e pus-me a rezar…E então abri os olhos e vi-O quase a meu lado. As minhas companheiras gritaram, sobretudo Madalena, que gostava tanto d´Ele. Eu não. Ele olhou para mim, e que olhar aquele! Procurava, nos meus olhos, o que precisava de encontrar: fé, fé, fé e esperança…Não pudemos dizer nada um ao outro, só nos olhámos. Foi o suficiente. Eu vi a sua dor e Ele viu a minha. Ele viu a minha fé, bebeu dela, saciou-se nela, enquanto que eu tinha consciência de que Ele se apoiava em mim e resisti ao peso de um Deus que precisa de ajuda de um ser humano, embora esse Deus seja também um homem e esse ser humano seja sua mãe. Julguei que o peso me subjugava, mas eu mesma me agarrei ao outro Deus, ao mesmo e único Deus, Àquele a quem chamamos Pai…fazendo esforços para não me deixar levar pela emoção, pois sabia que se começasse a chorar não poderia conter-me, e o meu filho não precisava de uma mãe desesperada, mas de uma mulher forte, que O apoiasse no seu desespero…Depressa chegamos à rocha chamada da caveira onde crucificavam os malfeitores. Já havia dois homens cravados …Por mais esforços que fizesse não conseguíamos abrir passagem até às primeiras filas, cheias de curiosos e inimigos. Julgo que foi uma dádiva que Deus me fez, pois assim não tive que ver…Vi-O quando começaram a levantá-lo…os próprios soldados tiveram que intervir para afastar dali os mais cruéis e encarniçados inimigos. Eu, apesar de esperar tudo aquilo, não podia acreditar no que via e ouvia…Vi um que tinha sido paralítico e que o meu filho tinha curado, cuspir-Lhe e amaldiçoá-l´O. Vi os sacerdotes e os fariseus abraçarem-se cheios de alegria, saltando felizes porque, finalmente, o seu inimigo estava irremediavelmente perdido.
Então desmaiei. Nem sequer tu, que te tinhas mantido todo o tempo ao meu lado, o pudeste evitar. Foi o único momento, não digo de desespero nem sequer de desalento, mas sim de esgotamento. Todos vós me levantastes e alguém me deu um pouco de água. Mal voltei a mim, quis pôr-me de pé novamente… Só me importava uma coisa: como estava o meu filho. Importava-me saber se Ele se tinha apercebido que eu estava esgotada e se o meu desfalecimento tinha tido repercussão na sua coragem. Por isso, exausta como estava, cambaleando das pernas e com a cabeça à roda, pedi-vos que me ajudásseis a chegar até às primeiras filas.
Quando finalmente O conseguimos, o que vi feriu-me no corpo e na alma…Mas desta vez, apesar de não me restar já nenhuma força, não desmaiei. O seu Olhar localizou-me a seguir e apoiámo-nos mutuamente. Na sua fraqueza, para resistir, e na consciência que sentia de que Ele necessitava de mim, encontrei forças. E Ele com uma súplica muda, estendia-me as mãos cravadas e procurava num abraço impossível, o socorro que só uma mãe pode dar…quando conseguimos colocar-nos perto d´Ele. Outros testemunhos afirmam que Ele já tinha falado várias vezes e que até tinha gritado, perguntando ao Pai porque O tinha abandonado. Talvez que esse momento terrível tenha coincidido com o meu desfalecimento. Talvez esse momento de solidão, em que não O pude apoiar, O tenha levado ao esgotamento total…

Mãe, porque me abandonaste?...

…elevou os olhos ao céu e depois olhou para mim. «Tudo está consumado», disse-me. E deixando cair a cabeça sobre o peito, entregou o seu espírito definitivamente nas mãos do Pai…Assim, enquanto que vós vos precipitastes, e as minhas companheiras, principalmente Maria Madalena, caíram por terra e gritavam retorcendo as suas mãos de dor e arrancando os cabelos com desespero, eu estava serena. Tão serena que me pareceu desumano estar assim…Além disso, tinha estado tão dependente do meu apoio, com a minha alma apoiando-O na sua terrível luta interior, para que pudesse chegar o fim, sem desfalecer, fazendo de canal para que a força de Deus Lhe chegasse incessantemente e não Lhe faltasse o que, por outro lado, o próprio Deus lhe negava. Tinha estado tão dependente disto, que agora, depois de Ele ter morrido, já deveria ter podido entregar-me ao meu desespero…E, no entanto, não podia. Tinha vergonha de vos ver tão oprimidos e não partilhar o vosso desespero. E não é porque eu não sofresse nem sentisse, mas não podia desaparecer no poço sem fundo em que estáveis metidos…

A verdadeira mensagem que Issa deixou no tempo onde todos temiam e receavam o poder divino é que: Deus é Pai, Deus é Amor Infinito e somos todos irmãs! Issa mostrou-nos o caminho do amor-próprio: ser sincero e honesto para consigo mesmo e ser fiel à voz interior, seja o que for que aconteça. Issa mostrou-nos que a vida continue depois da morte. Além disso, com o exemplo da grande mulher que é a (sua) Mãe e, a exortar a mulher, Issa deixou-nos, também, informações úteis para iniciar a era da Nova Vida e construir o Novo Mundo de Amor.
Tudo isso em conjunto nos mostra o caminho da Libertação, da Ressurreição e da Iluminação: o caminho da Felicidade Terrestre e da Felicidade Eterna.

Deixando a cada um o livre árbitro na sua escolha de vida, Issa vai para outras Terras viver o resto da vida continuando a semear o Amor e a Paz, continuando a semear a palavra entre os que o amam verdadeiramente…

«Jesus disse: Vim para mostrar as possibilidades humanas. O que foi criado por mim, todos os homens podem criar. E aquilo que eu sou, todos os homens serão. Estes dons pertencem a todos os povos e a todas as terras / porque isto é o pão e a água da vida. Elisabeth Clare Prophet, Os Anos ocultos de Jesus. P 226.»

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