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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Todo o mal está na mente...





Quem vê o mal, tem o mal nos olhos e quem tem o mal nos olhos tem o mal na mente…
Quem vê a Verdade, vê a Vida como a Obra Divina onde existe apenas Amor… (JoiaCrIssa)

Jesus o Nazareno nos diz: “ O Espírito Eterno é a alma de tudo que tem vida. Vós cometeis um grande pecado ao dividi-lo em um espírito do bem e um espírito do mal, porque não existe Deus fora do bem.”

St. Valentin...amor todos os dias...

Recebido o dia 14 (st. Valentin) autor desconhecido.

Que este amanhecer celestial regue nossos corações e nos preencha de amor luz e magia…Cada momento é especial…Vamos sentir saborear viver amar…Ser Feliz…
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E que assim seja todos os dias…

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

estão a caminhar cegamente em telas de aranhas tecidas em mentiras que conduz inevitavelmente até a escravidão…

A fim de recriar a FELICIDADE e ALCANÇAR a PAZ de ESPIRITO na Terra…
È imprescindível retirar o véu da ignorância de milhares de pessoas que estão a caminhar cegamente em telas de aranhas tecidas em mentiras , levando-as num caminho de obscuridade, de doenças e de sofrimento conduzindo-as inevitavelmente até a escravidão…
Que a Luz da Verdade ilumine o vosso coração com a Luz do Perdão, da Aceitação e da Libertação para semear o Verdadeiro Amor e a Verdadeira Paz…
Assim é e sempre será!

Uma vez que o que está escrito aqui não corresponde a “maioria dominadora” na Terra, será que a realidade da “menoridade” interessa alguém?
POIS CLARO QUE “DEUS” TEM TODAS AS RAZÕES DE “CASTIGAR” A HUMANIDADE, E A MÃE NATUREZA TEM TODAS AS RAZÕES DE SE VIRAR CONTRA OS HUMANOS PORQUE TRANSFORMARAM A VIDA NUM SACRILEGIO e A TERRA NUM PANTANO!

Geridos pela Lei do Retorno, igual por todos, subimos as consequências dos nossos actos…existe apenas JUSTIÇA DIVINA! Cá se faz, cá se paga!
Conclusão do trabalho que segue é:
Para fazer uma queixa do crime que foi cometido contra Jesus – a Consciência Cristo e contra a humanidade, deveríamos faze-la aos próprios autores do crime…
A solução e a única maneira de acalmar a actual fúria da Natureza e de parar a queda da humanidade, é o reconhecimento do crime cometido pelos seus autores, ou seja, todas as crenças que omitiram ou transformaram a Verdade sobre a Vida, a História e as Mensagens de Cristo, terem aniquilado a Consciência Cristo, manipulando assim a humanidade, levando á sua própria queda, e que continuam a fazê-lo!
O impossível é possível, mas duvido que tenham tanta coragem para fazê-lo!
Actualmente essa revelação é necessária para permitir a humanidade, a cada um de nós se assim quiser, retomar o caminho da evolução e pôr um fim a um ciclo vicioso criado pelos manipuladores/controladores, ciclo que leva á Revolução (guerra = a solução) ou seja: destruir para reconstruir; porque, afinal de contas, humanos (agora escravos modernizados, pouco lhes interessam o destino da sua alma mas sim o falso poder (de compra) o dinheiro.
Depois da caça a bruxa, livres do perigo, relaxaram, gozaram a vida fazendo a caça aos animais, acordaram no lodo, desesperados e viciados no sistema, passaram a caçar os humanos com multas…Dinheiro fácil, a comodidade atrapalha…O cúmulo da história é que são as mulheres conscientes (a bruxas) que vão os tirar do lamaçal que criaram e onde caíram!
Uma Mensagem da Consciência Cristo:
A «Mãe» é «o mais sagrado ser a seguir a - Energia Divina - Deus» e há que respeitar toda a mulher, «pois ela é a mãe do universo e toda a verdade da divina criação habita no seu íntimo». «Fundamento de tudo o que é bom e belo», ela «é também o germe da vida e da morte». «Dela depende toda a existência - da humanidade - do Homem», pois é ela o «sustento moral e natural em todas as suas obras». Por tudo o que dá e padece deve ser abençoada e adorada, respeitada e protegida. Assim se ganhará o seu amor e se agradará á – Energia Divina - Deus, sendo por tal «perdoados» muitos dos «pecados» humanos.
Os homens não só devem amar e respeitar as suas mulheres, mas, serem «submissos» para com elas, pois «o seu amor enobrece o homem, abranda o seu coração endurecido, doma a fera e faz dela um cordeiro».
Tal como Deus separou o dia e a noite, a terra e as águas, no acto da criação, «assim a mulher possui o divino talento de separar as boas intenções dos maus pensamentos nos homens». Por isso, exorte Issa: «A seguir a Deus, os vossos melhores pensamentos devem pertencer às mulheres e às esposas, sendo as mulheres para vós o divino templo onde mais facilmente obtereis a perfeita felicidade» Sendo nele que o Homem deve colher a sua «força moral» para as acções altruístas, humilhar a mulher é humilhar-se a si mesmo e perder «o sentimento de amor, sem o qual nada existe» na terra.
E, aplicando em particular a mulher o que os evangelhos canónicos declaram dos desprotegidos em geral, Issa conclui: «tudo o que fizerdes pela vossa mãe, pela vossa mulher, por uma viúva, ou por outra mulher em aflição, havereis feito – pela Energia Divina - por Deus.... Jesus Cristo Issa.

Jesus de Nazaré…
Helena P. Blavatsky indicou claramente a relação de Jesus com os Ebionistas, a esta comunidade pertencendo também grande parte dos seus seguidores e dos seus parentes.
• Parece estranho e indefensável? Quando, em 160, o bispo Melito de Sardis foi até Jerusalém, ficou consternado por não encontrar os descendente dos Apóstolos a defender o Cristianismo literalista – isto é, destituído do seu significado mais profundo, interno, esotérico – mas, sim, um grupo de Ebionistas.
• Ebionistas significa, etimologicamente, Homens pobres. Estes cristãos gnósticos tinham o seu próprio “Evangelho dos Ebionistas”e ainda um “Evangelho dos Hebreus”, um “Evangelho dos Doze Apóstolos” e um “Evangelho dos Nazarenos” todos eles muito diferentes dos Evangelhos que, actualmente, constituem o Novo Testamento (e que só nos concílios de Niceia e Laodiceia, que tiveram lugar, respectivamente, em 325 e 363, foram seleccionados de entre incontáveis Evangelhos…

…Algumas conclusões:
… O titulo de “Nazareno” ou, originalmente” Nazaria” associado a Jesus ( e/ou aos seus seguidores) não se referia a Nazaré – (onde Jesus seguramente não nasceu, e que talvez não existisse na época, sendo que, de qualquer forma, nada justifica uma referência tão expressiva e repetida) – mas sim a um grupo gnóstico judaico. Lembremos que, segundo se relata nos Actos dos Apóstolos,11:26, foi só em Antioquia que “os discípulos, pela primeira vez, foram chamados de cristãos”. Até então eram conhecidos apenas por “Nazarenos”
O Cristianismo não surgiu como uma revelação sem raízes, desenquadrado de toda uma tradição milenar e, mais proximamente, dos grupos, ensinamentos e escolas de Tradição Espiritual que fervilham, há 2000 anos, a volta do Mediterrâneo. Entre esses núcleos, contavam-se os habitualmente inseridos na designação genérica de Essénios, mas que além deles mesmos, incluíam os Terapeutas – que tinham uma forte influência budista - , os Nazarenos, os Ebionistas e várias outras derivações; os diversos grupos Gnósticos, quer os mais estreitamente ligados ao Judaísmo mas sempre recebendo outras expressões de Sabedoria, nomeadamente do Pitagorismo e do Platonismo, quer os que, por exemplo, se ligavam á grande Tradição Egípcia, como os Ofitas, em todos os casos respeitando a Sabedoria Antiga ( a grande Tradição Universal); os que detinham o conhecimento de Cabala, que restritamente judaica, quer no seu sentido mais universalista… enfim, toda uma seria de ingredientes que vieram a informar o Cristianismo nascente. Deste modo, na sua origem, não estava ele dissociado da Sabedoria Universal mas, sim, que a reafirmava num determinado contexto histórico e cultural (por isso, mais adaptado á mentalidade daquilo que podemos chamar a “civilização ocidental”), visando um revigoramento em termos de ética e de Conhecimento Sagrado. Em todos ou quase todos os grupos citados, além das conexões já referidas, existiam elementos que os ligavam á Sabedoria Espiritual da Índia, ao Zoroastrismo persa, ao Hermetismo, e a religiosidade arcaica.
• A importância capital dos Gnósticos no que o Cristianismo teve de mais genuíno e mais puro.

• O facto de que o que se considera normalmente como herético, representa, afinal, a matriz original do Cristianismo. Pelo contrário, o que é tido por ortodoxo e legítimo, é que constitui a sua deturpação.

• Então por que é que, ainda nos nossos dias, os Gnósticos são vistos como uma heresia terrível surgida em certa fase de desenvolvimento do Cristianismo, ao qual, insidiosamente, teria procurado desvirtuar, porque é que, para o comum das pessoas, a Cabala significa “uma conjura odiosa”?
• A resposta, por mais terrível que seja, na verdade, é esta:
• Porque os Gnósticos foram (injustamente!) derrotados na tremenda luta que contra eles descerraram grupos de cristãos mais ignorantes, fanatizados (no seu excesso emocional, tantas vezes histérico) e agarrados á letra morta. Estes últimos acabaram por prevalecer.
• Uma vez coligados com o poder temporal, quando o cruel, sanguinário e inescrupuloso imperador Constantino impôs que o Cristianismo fosse a religião oficial do Império, destroçaram todo o assim chamado Paganismo – no que devemos incluir não apenas as superstições (que existiam naquele tempo, como continuam a existir hoje, ainda que sob outras formas e nomes) mas também, Ciência Integral e elevação Ética – e as suas manifestações religiosas, artísticas, filosóficas, científicas e culturais; mas além disso, perseguiram e dizimaram outros cristãos, mais puros, mais sábios e de pendor mais universalista.

CRISTO, a falsificação da história.
…Algumas falsidades:
• A ideia de que os Gnósticos foram uma heresia demoníaca que, a determinada altura, se procurou infiltrar no seio do verdadeiro Cristianismo – quando os factos (ver parte II) demonstram que os gnósticos eram os verdadeiros Cristãos primitivos (ainda que algumas das suas ramificações surgissem mais tarde) e os detentores do Conhecimento Sagrado – Sofia, entre os Gnósticos, é o complemento (Pólo de Ciência) do Cristo (de Amor e Compaixão); e a ligação ao melhor da Filosofia grega, começando nos Mistérios Órficos e no Pitagorismo, é manifesta.
• A ideia de que os Gnósticos eram imorais e ímpios quando, na realidade ( e salvo as inevitáveis excepções), eram muito mais puros, isentos, fraternos e carinhosos do que os chefes do Cristianismo literalista. Pelo contrário, uma significativa parte destes últimos deram exemplo de desonestidade, inescrupulo e, além do mais, de um ódio muitíssimo cruento (ainda que, em alguns casos, com a atenuante de um devocionalismo cego e exacerbado, que sempre turva a razão)
• Se houvesse prevalecido a concepção dos Gnósticos e Cabalistas ter-se -ia mais facilmente conservado uma Ciência Espiritual no seio do Cristianismo, sem que por isso se excluíssem os que respondem predominantemente a estímulos devocionais, sempre respeitáveis quando sinceros e tolerantes.
• Como sucedeu o contrário, toda a ênfase foi posta na crença emocional e na salvação vinda do exterior, sem grande exigência de uma alquimia interna; consequentemente, a teologia cristã (e não só) foi perdendo as chaves da Sabedoria Eterna…do Paraíso na Terra…
• A colocação na boca ou na pena de Gnósticos ou de outros cristãos mais ilustrados, e considerados heréticos, de palavras que eles nunca proferiram/escreveram, de concepções que nunca defenderam, de posições que nunca perfilharam – algo que se foi tornando caca vez mais fácil de fazer, a medida que se ia destruindo ou escondendo tudo quanto era documentos autênticos. É assim que, durante séculos, só se conheceu dos Gnósticos, dos Essênios, dos Maniqueus ou dos Paulistas, como, mais tarde, dos Priscilianos, dos Nestorianos ou dos Catáros – brutalmente dizimados – aquilo com que a ortodoxia triunfante deturpou o seu verdadeiro carácter, com que os enfrentou e os caluniou (do mesmo modo, em resultado da mesma sanha destruidora, desapareceram, queimados publicamente por determinação imperial – Teodósio II e Valentiniano em 448 – os 15 Volumes com que Porfírio, o grande sábio neoplatonica do Século IIII, demonstrava que o Cristianismo era bom, justo e verdadeiro, em tudo o que continuava a Sabedoria Antiga, e absurdo e nocivo em tudo que trazia de “original”; da obra de Celso no mesmo sentido, conhecem-se as partes citadas nos textos com que, contra ele, polemizou Orígenes – entretanto também considerado herege, etc., etc., etc.,)

A Sanha persecutória,
• Alguns exemplos da sanha persecutória, devastadora, sectária e fanática dos detentores do poder religioso e temporal.
• Relativamente á destruição do Gnosticismo: um decreto do cristianismo Imperador Romano Teodósio rezava assim: “Saibam por este presente estatuto, novacianos, valentinianos, marcionistas, paulistas, com que fios de mentiras e vaidades, com que erros destrutivos e venenosos, as vossas doutrinas são inextrincavelmente tecidas. Fazemos-vos um aviso: que nenhum ouse, a partir desta data, reunir-se em congregações. Para evitar isto, ordenamos que sejam privados de todas as casas nas quais se habituaram a reunir e que estas sejam imediatamente entregues á Igreja Católica”.
• Mais tarde, em 381, o mesmo Imperador tornou a heresia num crime contra o estado, pelo que as escrituras gnósticas deviam não só ser proibidas mas totalmente destruídas e queimadas. Passou a ser interdita, sob pena de morte!!!, a discussão pública de filosofia ou de religião – o clero da Igreja no poder pensava, por todos, aquilo em que se deveria acreditar!
• Não admira que um abade sequaz de Cirilo – o arcebispo de Alexandria que comandou a horda de monges que assassinaram Hipácia – tenha ameaçado os cristãos “heréticos” desta forma: “ Farei com que reconheçam o arcebispo Cirilo ou, então a espada eliminará a maioria de vós; e, além disso, aqueles que forem poupados irão para o exílio”. Foi neste clima que os gnósticos se viram obrigados a enterrar a biblioteca de Nag Hammadi. ( Foi também nesta época que, no Egipto, o patriarca Timóteo tornou obrigatório comer carne ao domingo, expediente esse que tinha o fito de descobrir quem eram os gnósticos – pois este eram rigorosamente vegetarianos!
• No que respeita a destruição da Sabedoria Antiga, o caso foi ainda mais terrível. Bibliotecas inteiras, milhares e milhares de livros e de documentos, alguns preciosos, foram queimados (na maior parte pelos sequazes da Igreja dominante ou pelos oficiais do poder temporal que a sustentava; outras vezes, pelos próprios donos, sob ameaças e sob o jugo do terror). Filósofos e sacerdotes “pagãos” - tanto deles, exemplos de sabedoria e de integridade – foram acorrentados (nos seus próprios santuários), até morrerem de fome; torturados cruelmente, até confessarem crimes imaginários( incluindo o de praticarem sacrifícios humanos) que nunca tinham sequer imaginado praticar, ou até confessarem a falsidade das suas filosofias e a fraude dos seus deuses. Inúmeros santuários das religiões ditas pagãs (de onde a Igreja recolhera todos os seus principais dogmas, para os desfigurar sacrilegamente) foram arrasados ou transformados em templos cristãos.
• Em 391, o cristianismo imperador Teodósio publicou um edito determinando que fossem fechados todos os templos não cristãos (vindo os bens a reverter para a Igreja…) ensejo logo aproveitado para a destruição do maravilhoso templo de Serápis, em Alexandria. Com efeito, horda de monges fanáticos, loucos, animalizados na sua senha destruidora – deles escreveu o contemporâneo Eunápio: “ monges que se assemelham a homens mas vivem como porcos” – percorriam o Império semeando a morte, a destruição, o obscurantismo.
A cultura, a ciência, a filosofia, a arte resultante do labor de dezenas e dezenas de respeitáveis gerações de investigadores e criadores ficaram sepultadas sob uma avalancha irresistível de orgulho e ignorante intolerância.
Então, uma idade negra começou no médio Oriente, no Norte de África e na Europa…

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PROCLO E A REENCARNAÇÃO.

• Ainda hoje há quem, por desconhecimento ou com o fito de expor ao ridículo o princípio das vidas sucessivas, continue a sustentar que ele engloba a possibilidade de um ser humano, em existência futura, vir a reencarnar como animal.
• …Infelizmente, Proclo era um dos últimos resistentes á idade negra do (des)conhecimento que se descerrava para Ocidente, como consequência do fanatismo, cegueira e intolerância de uma Igreja instalada no poder, e indigna do nome “Cristã” que ostentava. ( José Manuel Anacleto – Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural) Esses textos são da Revista BIOSOFIA nº 16- inverno 2002/2003.
BIOSOFIA: Para uma nova compreensão da Vida, do Universo e do Homem.
Um contributo para repor a Verdade histórica, falsificada pelos vencedores – como sempre aconteceu nas épocas de tirania, seja política, económica, cultural ou religiosa
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O resto da Historia desconhecida da Vida De JESUS.
Os “ Três (Reis) Magos” que seguiram a conjunção astrológica incomum do ano 5 a.C. para encontrá-lo trouxeram-lhe incenso, ouro e mirra…
Quando Jesus tinha dois anos de idade e estava em perigo por causa de Herodes que recebera a profecia de que um líder essênio recém-nascido desafiaria o comando romano. Os essênios sabiam dessas profecias. Reconhecendo no menino Jesus o Tulka que eles buscavam, ou talvez mandados pelos essênios que o reconheceram, os “ (Reis) Magos” levaram com eles o menino e a sua família para o Oriente… (de JoiaCrIssa: na realidade para um mosteiro em Qumram (22km de Jerusalém) para inicia-lo (relembrar o conhecimento de vidas passadas. Por essa razão que ele pode aparecer em Jerusalém no tempo da Pascoa ) .
... Chegado aos treze anos de idade, quando, segundo o costume, se deveria casar, o já muito celebrado e disputado Issa abandonou clandestinamente a casa dos seus pais (- o mosteiro) (arquétipo de muitas vocações espirituais, como a de Buda e de Abraão) e, na companhia de alguns mercadores viajou em direcção a Sind, a fim de se aperfeiçoar na palavra divina e estudar as leis dos grandes Budas.
Na Índia, aprendeu então com os brâmanes a ler, compreender e ensinar os Vedas, bem como a curar pela oração e a expulsar espíritos malignos. Foi peregrino nas cidades sagradas e todos o amavam, pois vivia em paz com as castas inferiores, ensinando-lhes os Vedas, numa frontal transgressão dos preceitos bramânicos. Transgressão que se converte numa radical pregação contra as castas superiores, a sacerdotal e a real, e contra o regime de castas…
…Rejeitando toda a opressão do Homem pelo Homem, Issa profetiza, para o dia do Juízo Final, uma completa inversão escatológica das relações entre dominados e dominantes.
Os brâmanes (sacerdotes) e os ksHatriyas (reis e aristocracia guerreira) decidem então matá-lo, mas, Issa alertado pelos membros da casta inferior, os sudras, refugia-se na região onde nascera Buda, no actual Nepal, entre a comunidade budista, a qual é aqui apresentada como modelo de preservação do monoteísmo puro de Brahma. Aí obtém um perfeito domínio do pali, e aplica-se «ao estudo dos sagrados rolos dos sutras». Issa é um escolhido pelo Buda «para difundir a sua palavra sagrada», Issa é um perfeito intérprete dos textos budistas canónicos…
…Deixa então o Nepal e os Himalaias e vai para Oeste, pregando aos diversos povos «a perfeição suprema do Homem» e o bem que se deve fazer aos outros, meio mais rápido e seguro de «nos fundirmos no Espírito Eterno».
A sua pregação, «ao atravessar os territórios pagãos», insistindo no monoteísmo e na condenação da idolatria, em nome da subordinação de toda a criação ao Homem, num enfatizado antropocentrismo que por sua vez é absolutamente teocêntrico, completa-se agora com a negação de toda a forma de transmigração da alma humana para um corpo animal, «como num purgatório»...
…Constatando a sua crescente influência sobre o povo, os sacerdotes instam-no a provar com milagres estas acusações e a superioridade do «Deus verdadeiro» sobre os ídolos, ao que Issa responde, num dos momentos sapiencialmente mais elevados do texto, não haver milagre superior ao da emergência, a cada instante, do real: «Os milagres do nosso Deus começaram quando o Universo foi criado; eles ocorrem a cada dia, a cada instante; quem quer que não os veja está desprovido de um dos mais belos dons da vida»...
…Chegado à Pérsia, e apesar da proibição sacerdotal, as gentes acolhem e escutam entusiasticamente o pregador, que é então preso e levado à presença do sumo-sacerdote, o qual o interroga sobre o «novo Deus» de que fala….
…Afirmando o «Espírito Eterno» como «a alma de tudo o que é animado», Issa denuncia o «grave pecado» de o dividirem no «espírito do mal» e o do «bem», pois não há Deus senão este, enquanto o primeiro vive na terra, «no coração dos Homens que desviam os filhos de Deus do caminho correcto». Os sacerdotes decidem então expulsá-lo durante a noite, esperando que viesse a ser «presa das feras selvagens», o que não acontece devido à divina protecção…
…Assim regressa finalmente a Israel, com vinte e nove anos. Aí consola os israelitas, cada vez mais oprimidos pelos «pagãos», exortando-os a procurarem Deus não nos «templos construídos pelas mãos dos Homens» mas antes no próprio «coração humano», «o verdadeiro templo de Deus»...
…«Entrem no vosso templo, no vosso próprio coração, iluminem-no com bons pensamentos, paciência e a inabalável confiança que devem depositar no vosso Pai». Os «vasos sagrados» não são os dos rituais exteriores, mas as próprias «mãos» e «olhos», vendo e fazendo o que for agradável a Deus, pois fazer o bem ao próximo é «realizar um rito que embeleza o templo» onde Ele habita…
Perante a adesão do povo e o rumor de que os seus sermões o excitavam contra o invasor e as autoridades, Pilatos manda prendê-lo..........
.....É então que, perante um empurrão dado a uma mulher idosa, Issa proclama um dos seus mais extensos e inovadores ensinamentos, em relação ao que é documentado tanto pela tradição canónica como pela apócrifa. É um extenso louvor das qualidades espirituais e morais da mulher, fortemente contrastante com as doutrinas e as práticas dominantes nas tradições fundamentalmente patriarcais com que Issa contactou, sejam indo-europeias ou semitas, como no do próprio Israel.
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“Holger Kersten vai além para desvendar a vida de Jesus, apresentando argumentos lógicos para a possibilidade de que Ele tivesse sobrevivido à crucificação. Existem numerosas menções a JESUS como Issa ou Yus Asaf nos sutras budistas, como Ibn Yusí nas escrituras islâmicas. A maioria das fontes descreve seu passado ou refere-se às cicatrizes da crucificação, tomando a sua identificação inegável. Jesus sobreviveu à crucificação e viveu uma vida muito longe e respeitada na Índia, como um homem sagrado.”
Nos Ensinamentos Ocultos de Jesus, de Mark L. Prophet e Elisabeth Clare Prophet podemos ler que: «…existem também documentos mais recentes onde consta que Jesus não ascendeu logo após a ressurreição, mas que saíu da Palestina e viajou pelo mundo inteiro pregando a Palavra, curando e libertando as pessoas da escravidão humana.
Durante a era sub apostólica e o século II, havia uma tradição de um grande intervalo de tempo entre a ressurreição e a ascensão. Sabemos disso por ninguém mais do que o próprio Patriarca Ireneu. Espantosamente, com autoridade para denunciar qualquer outro evangelho, diz que Jesus sobreviveu pelo menos mais de dez ou vinte anos após a sua crucificação…
Outros manuscritos confirmam esta perspectiva. No texto Gnóstico do século III, Pistis Sofia, pode-se ler: Aconteceu que, quando Jesus voltou à vida, Ele passou onze anos conversando com seus discípulos e instruindo-os.»…
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